quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Céu e Inferno



Quem nessa vida nunca se parou pensando sobre esse assunto intrigante e ao mesmo tempo amedrontador? Aquela idéia de que nos será dado o sofrimento eterno devido a algumas ações "erradas" que fizemos vida é um tanto quanto assustador e estranho, podendo até dizer injusto... Em contrapartida o gozo eterno e pacifico? Vamos pensar...
A definição de céu na ciência é :Céu é um espaço  ilimitado e indefinido onde se movem os astros; espaço  acima de nossas cabeças. Vem do latim coelum, formada  do grego   coilos. A religião já nos diz que céu ou paraíso é um lugar onde os "escolhidos" desfrutariam toda sua existência deitando sobre campos verdes sob o frescor do vento , convivendo harmoniosamente com animais conhecidos aqui como selvagens... Esse ultimo é muito tentador, visando o ócio eterno...  Agora olhemos para o lado oposto deste... O tão temido Inferno, onde o demônio estará esperando por almas pecadores e errantes, para lhe proporcionar o sofrimento eterno sem misericórdia ou redenção... Sei que eterno é uma palavra ainda incompreensível para nossas cabeças, mas, é assustador ... Felicidade eterna é bacana, porém, sofrimento eterno é um pouco complicado não é!? Veremos agora alguns conceitos sobre o inferno:
Conceito pagão: o conhecimento do Inferno pagão nos é  fornecido quase exclusivamente pela narrativa dos poetas. Citam-se  Homero, Virgílio  e  Dante  Alighiere.  Dante  Alighiere,  por   exemplo, na  sua  "Divina  Comédia" descreve  os  aspectos  lúgubres  dos lugares,  preocupando-se  em realçar o gênero de  sofrimento  dos culpados.(1) cap. IV
Conceito Mitologico : lugar subterrâneo, onde estão as almas dos mortos.
Segundo Cristianismo:  lugar ou situação pessoal  em  que  se encontram  os  que  morreram  em estado  de  pecado.  O  Inferno perpetuado pela religião cristã dogmática foi elevado a um  lugar de  maiores suplícios  do  que  aquele  dos  pagãos   (caldeiras ferventes, tonéis de óleo, rochedo em brasa etc.).(1) cap. IV
Conceito Espirita : Céu e Inferno são figuras de linguagem e  não lugares circunscritos. O Inferno não é lugar materializado (fogo, tridentes  etc.), mas “uma vida de provas  extremamente  penosas” (revezes,  doenças, dificuldades  etc.)

Cabe a nós somente a dúvida, em qual desses conceitos se encaixam mais no raciocínio lógico?  Deixem suas opiniões a respeito deste tema.

Obrigado amigos.
Paz e Lux

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Islamismo



O Islamismo é uma religião monoteísta, ou seja, acredita na existência de um único deus; é fundamentada nos ensinamentos de Mohammed, ou Muhammad, chamado pelos ocidentais de Maomé. Nascido em Meca, no ano 570, Maomé começou sua pregação aos 40 anos, na região onde atualmente corresponde ao território da Arábia Saudita. Conforme a tradição, o arcanjo Gabriel revelou-lhe a existência de um Deus único. A palavra islã significa submeter-se e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são os muçulmanos (Muslim, em árabe), aquele que se subordina a Deus. Atualmente, é a religião que mais se expande no mundo, está presente em mais de 80 países.

O livro sagrado do Islamismo é o alcorão (do árabe alqur´rãn, leitura), consiste na coletânea das revelações divinas recebidas por Maomé de 610 a 632. Seus principais ensinamentos são a onipotência de Deus e a necessidade de bondade, generosidade e justiça nas relações entre os seres humanos.

Dentre os vários princípios do Islamismo, cinco são regras fundamentais para os mulçumanos: - Crer em Alá, o único Deus, e em Maomé, seu profeta; - Realizar cinco orações diárias comunitárias (sãlat); - Ser generoso para com os pobres e dar esmolas; - Obedecer ao jejum religioso durante o ramadã (mês anual de jejum); - Ir em peregrinação à Meca pelo menos uma vez durante a vida (hajj).

Após a morte de Maomé, a religião islâmica sofreu ramificações, ocorrendo divisão em diversas vertentes com características distintas. As vertentes do Islamismo que possuem maior quantidade de seguidores são a dos sunitas (maioria) e a dos xiitas. Xiita significa “partidário de Ali” – Ali Abu Talib, califa (soberano muçulmano) que se casou com Fátima, filha de Maomé, e acabou assassinado. Os sunitas defenderam o califado de Abu Bakr, um dos primeiros convertidos ao Islã e discípulo de Maomé. As principais características são:

Sunitas – defendem que o chefe do Estado mulçumano (califa) deve reunir virtudes como honra, respeito pelas leis e capacidade de trabalho, porém, não acham que ele deve ser infalível ou impecável em suas ações. Além do Alcorão, os sunitas utilizam como fonte de ensinamentos religiosos as Sunas, livro que reúne o conjunto de tradições recolhidas com os companheiros de Maomé. Xiitas – alegam que a chefia do Estado muçulmano só pode ser ocupado por alguém que seja descendente do profeta Maomé ou que possua algum vínculo de parentesco com ele. Afirma que o chefe da comunidade islâmica, o imã, é diretamente inspirado por Alá, sendo, por isso, um ser infalível. Aceitam somente o Alcorão como fonte sagrada de ensinamentos religiosos. Alguns pontos em comum entre Xiitas e Sunitas são: a individualidade de Deus, a crença nas revelações de Maomé e a crença na ressurreição do profeta no Dia do Julgamento. No Brasil, o Islamismo chegou, primeiramente, através dos escravos africanos trazidos ao país. Posteriormente, ocorreu um grande fluxo migratório de árabes para o território brasileiro, contribuindo para a expansão da religião. A primeira mesquita islâmica no Brasil foi fundada em 1929, em São Paulo. Atualmente existem aproximadamente 27,3 mil muçulmanos no Brasil.

Fonte: Wagner de Cerqueira e Francisco Graduado em Geografia Equipe Brasil Escola


Cristianismo

O cristianismo é uma das chamadas grandes religiões. Tem aproximadamente 1,9 bilhão de seguidores em todo o mundo, incluindo católicos, ortodoxos e protestantes. Cristianismo vem da palavra Cristo, que significa messias, pessoa consagrada, ungida. Do hebraico mashiah (o salvador) foi traduzida para o grego como khristos e para o latim como christus.
A doutrina do cristianismo baseia-se na crença de que todo o ser humano é eterno, a exemplo de Cristo, que ressuscitou após sua morte. A fé cristã ensina que a vida presente é uma caminhada e que a morte é uma passagem para uma vida eterna e feliz para todos os que seguirem os ensinamentos de Cristo.
Os ensinamentos estão contidos exclusivamente na Bíblia, dividida entre o Antigo e o Novo Testamento.
O Antigo Testamento trata da lei judaica, ou Torah. Começa com relatos da criação e é todo permeado pela promessa de que Deus, revelado a Abraão, a Moisés e aos profetas enviaria à Terra seu próprio filho como Messias, o salvador.
O Novo Testamento contém os ensinamentos de Cristo, escritos por seus seguidores. Os principais são os quatro evangelhos ("mensagem", "boa nova"), escritas pelos apóstolos Mateus, Marcos, Lucas e João. Também inclui os Atos dos Apóstolos (cartas e ensinamentos que foram passados de boca em boca no início da era cristã, com destaque para as cartas de Paulo) e o Apocalipse.
O nascimento do cristianismo se confunde com a história do império romano e com a história do povo judeu. Na sua origem, o cristianismo foi apontado como uma seita surgida do judaísmo e terrivelmente perseguida.
Quando Jesus Cristo nasceu, por volta do ano 4 AC, na pequena cidade de Belém, próxima a Jerusalém, os romanos dominavam a Palestina. Os judeus viviam sob a administração de governadores romanos e, por isso, aspiravam pela chegado do Messias (criam que seria um grande homem de guerra e que governaria politicamente), apontado na Torá (VT)como o enviado que os libertaria da dominação romana.
Até os 30 anos Jesus viveu anônimo em Nazaré, cidade situada no norte do atual Israel. Aos 33 anos seria crucificado em Jerusalém e ressuscitaria três dias depois. Em pouco tempo, aproximadamente três anos, reuniu seguidores (os 12 apóstolos) e percorreu a região pregando sua doutrina e fazendo milagres, como ressuscitar pessoas mortas e curar cegos, logo tornou-se conhecido de todos e grandes multidões o seguiam.
Mas, para as autoridades religiosas judaicas ele era um blasfemo, pois autodenominava-se o Messias. Não tinha aparência e poder para ser o o líder que libertaria a região da dominação romana. Ele apenas pregava paz, amor ao próximo. Para os romanos, era um agitador popular.
Após ser preso e morto, a tendência era de que seus seguidores se dispersassem e seus ensinamentos fossem esquecidos. Ocorreu o contrário. É justamente nesse fato que se assenta a fé cristã. Como haviam antecipado os profetas no Antigo Testamento, Cristo ressuscitou, apareceu a seus apóstolos (Apóstolo quer dizer enviado.) que estavam escondidos e ordenou que se espalhassem pelo mundo pregando sua mensagem de amor, paz, restauração e salvação.

O cristianismo firmou-se como uma religião de origem divina. Seu fundador era o próprio filho de Deus, enviado como salvador e construtor da história junto com o homem. Ser cristão, portanto, seria engajar-se na obra redentora de Cristo, tendo como base a fé em seus ensinamentos.
Rapidamente, a doutrina cristã se espalhou pela região do Mediterrâneo e chegou ao coração do império romano.

A difusão do cristianismo pela Grécia e Ásia Menor foi obra especialmente do apóstolo Paulo, que não era um dos 12 e teria sido chamado para a missão pelo próprio Jesus. As comunidades cristãs se multiplicaram. Surgiram rivalidades. Em Roma, muitos cristãos foram transformados em mártires, comidos por leões em espetáculos no Coliseu, como alvos da ira de imperadores atacados por corrupção e devassidão.
Em 313, o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e concedeu liberdade de culto, o que facilitou a expansão da doutrina por todo o império. Antes de Constantino, as reuniões ocorriam em subterrâneos, as famosas catacumbas que até hoje podem ser visitadas em Roma.
O cristianismo, mesmo firmando-se como de origem divina, é, como qualquer religião, praticado por seres humanos com liberdade de pensamento e diferentes formas de pensar.
Desvios de percurso e situações históricas determinaram os rachas que dividiram o cristianismo em várias confissões (as principais são as dos católicos, protestantes e ortodoxos).
O primeiro grande racha veio em 1054, quando o patriarca de Constantinopla, Miguel Keroularios, rompeu com o papa, separando do cristianismo controlado por Roma as igrejas orientais, ditas ortodoxas. Bizâncio e depois Constantinopla (a Istambul de hoje, na Turquia), seria até 1453 a capital do império romano do Oriente, ou Império Bizantino.
O império romano do Ocidente já havia caído muito tempo antes, em 476, marcando o início da Idade Média. E foi justamente na chamada Idade Média, ainda hoje um dos períodos mais obscuros da história, que o cristianismo enfrentou seus maiores desafios, produzindo acertos e erros.
Essa caminhada culminou com o segundo grande racha, a partir de 1517. O teólogo alemão Martinho Lutero, membro da ordem religiosa dos Agostinianos, revoltou-se contra a prática da venda de indulgências e passou a defender a tese de que o homem somente se salva pela fé.
Lutero é excomungado e funda a Igreja Luterana. Não reconhece a autoridade papal, nega o culto aos santos e acaba com a confissão obrigatória e o celibato dos padres e religiosos. Mas mantém os sacramentos do batismo e da eucaristia.
Mais tarde, a chamada Reforma Protestante deu origem a outras inúmeras igrejas cristãs, cada uma com diferentes interpretações de passagens bíblicas ou de ensinamentos de Cristo.Outras levantadas pelo próprio Espírito Santo, dão continuidade aos propósito do Senhor Deus.

Confucionismo




O confucionismo é um sistema filosófico chinês criado por Kung-Fu-Tzu(Confúcio). Entre as preocupações do confucionismo estão a moral, a política, a pedagogia e areligião. Conhecida pelos chineses como Junchaio (ensinamentos dos sábios). Fundamentada nos ensinamentos de seu mestre, o confucionismo encontrou uma continuidade histórica única.

Dos seguidores de Confúcio, o século I A.C. encontrou em Meng zi (Mêncio, ou Mâncio) e Xun Zi um grande desenvolvimento e expansão na sociedade. Esses dois originais autores buscaram compreender o confucionismo dentro de uma perspectiva naturalista, recorrente nas forças que atuavam na sociedade em seus períodos de vida.

Meng acreditava na importância da educação para retificar a boa natureza humana, que teria sido depravada em função dos conflitos e das necessidades impostas pela vida. O ser humano possuiria a capacidade de desenvolver um espírito de ajuda mútua de modo a evitar os conflitos interpessoais inerentes à existência humana.

O confucionismo é ainda praticado em vários países. Além da sua origem asiática, diversos países incorporam alguns conceitos do sistema em suas práticas notadamente urbanas. No Brasil, é sentido em grupos de indivíduos que estudam religiões não cristãs.

Budismo


Sistema ético, religioso e filosófico fundado pelo príncipe hindu Sidarta Gautama (563-483 a.C.), ou Buda, por volta do século VI. O relato da vida de Buda está cheia de fatos reais e lendas, as quais são difíceis de serem distinguidas historicamente entre si.

O príncipe Sidarta nasceu na cidade de Lumbini, em um clã de nobres e viveu nas montanhas do Himalaia, entre Índia e Nepal. Seu pai, era um regente e sua mãe, Maya, morreu quando este tinha uma semana de vida. Apesar de viver confinado dentro de um palácio, Sidarta se casou aos 16 anos com a princesa Yasodharma e teve um filho, o qual chamou-o de Rahula.

Aos 29 anos, resolveu sair de casa, e chocado com a doença, com a velhice e a com morte, partiu em busca de uma resposta para o sofrimento humano. Juntou-se a um grupo de ascetas e passou seis anos jejuando e meditando. Durante muitos dias, sua única refeição era um grão de arroz por dia. Após esse período, cansado dos ensinos do Hinduísmo e sem encontrar as respostas que procurava, separou-se do grupo. Depois de sete dias sentado debaixo de uma figueira, diz ele ter conseguido a iluminação, a revelação das Quatro Verdades. Ao relatar sua experiência, seus cinco amigos o denominaram de Buda (iluminado, em sânscrito) e assim passou a pregar sua doutrina pela Índia. Todos aqueles que estavam desilusionados pela crença hindu, principalmente os da casta baixa, deram ouvido a esta nova faceta de Satanás. Como todos os outros fundadores religiosos, Buda foi deificado pelos seus discípulos, após sua morte com 80 anos.

O Budismo consiste no ensinamento de como superar o sofrimento e atingir o nirvana (estado total de paz e plenitude) por meio da disciplina mental e de uma forma correta de vida. Também creêm na lei do carma, segundo a qual, as ações de uma pessoa determinam sua condição na vida futura.

A divindade: não existe nenhum Deus absoluto ou pessoal. A existência do mal e do sofrimento é uma refutação da crença em Deus. Os que querem ser iluminados, necessitam seguir seus próprios caminhos espirituais e transcendentais.

Zoroastrismo





O zoroastrismo, também chamado de masdeísmo, mitraísmo ou parsismo, é uma religião monoteísta fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra, a quem os gregos chamavam de Zoroastro. É considerada como a primeira manifestação de um monoteísmo ético. De acordo com os historiadores da religião, algumas das suas concepções religiosas, como a crença no paraíso, na ressurreição, no juízo final e na vinda de um messias, viriam a influenciar o judaísmo, o cristianismo e o islamismo.

Tem seus fundamentos fixados no Avesta e admite a existência de duas divindades (dualismo), representando o Bem (Aúra-Masda) e o Mal (Arimã), de cuja luta venceria o Bem.

Os masdeístas não representam seus deuses em esculturas e não têm templos.

Deixou traços nas principais religiões mundiais como o judaísmo, cristianismo e islamismo através das seguintes crenças:

A doutrina de Zaratustra foi espalhada oralmente e suas reformas não podem ser entendidas fora de seu contexto social. O indivíduo pode receber recompensas divinas se lutar contra o mal em seu cotidiano, como pode também ser punido após a morte caso escolha o lado do mal. Os mortos são considerados impuros, então não são enterrados, pois consideram a terra, o fogo e a água sagrados, eles os deixam em torres para serem devorados por aves de rapina.

A UNESCO declarou o ano de 2003 como ano de celebração dos 3000 anos da religião e cultura zoroastriana, numa iniciativa proposta pelo governo do Tadjiquistão.

Judaísmo


Judaísmo (em hebraico יהדות, transl. Yahadút) é o nome dado à religião do povo judeu, a mais antiga das três principais religiões monoteístas (as outras duas são o cristianismo e o islamismo).

Surgido da religião mosaica, o judaísmo, apesar de suas ramificações, defende um conjunto de doutrinas que o distingue de outras religiões: a crença monoteísta em YHWH (às vezes chamadoAdonai ("Meu Senhor"), ou ainda HaShem ("O Nome") - ver Nomes de Deus no Judaísmo) comocriador e Deus e a eleição de Israel como povo escolhido para receber a revelação da Torá que seriam os mandamentos deste Deus. Dentro da visão judaica do mundo, Deus é um criador ativo no universo e que influencia a sociedade humana, na qual o judeu é aquele que pertence a uma linhagem com um pacto eterno com este Deus.

Há diversas tradições e doutrinas dentro do judaísmo, criadas e desenvolvidas conforme o tempo e os eventos históricos sobre a comunidade judaica, os quais são seguidos em maior ou em menor grau pelas diversas ramificações judaicas conforme sua interpretação do judaísmo. Entre as mais conhecidas encontra-se o uso de objetos religiosos como o quipá, costumes alimentares e culturais como cashrut, brit milá e peiot ou o uso do hebraico como língua litúrgica.

Ao contrário do que possa parecer, um judeu não precisa seguir necessariamente o judaísmo ainda que o judaísmo só possa ser necessariamente praticado por judeus. Hoje o judaísmo é praticado por cerca de treze milhões de pessoas em todo o mundo (2007).[1] Da mesma forma, o judaísmo não é uma religião de conversão, efetivamente respeita a pluralidade religiosa desde que tal não venha a ferir os mandamentos do judaísmo. Alguns ramos do judaísmo defendem que no período messiânico todos os povos reconhecerão YHWH como único Deus e submeter-se-ão à Torá.

Hinduísmo




O hinduísmo é uma tradição religiosa[1] que se originou no subcontinente indiano. O hinduísmo é frequentemente chamado de Sanātana Dharma (सनातन धर्म) por seus praticantes, uma frase em sânscrito que significa "a eterna (perpétua) dharma (lei)"[2]
Num sentido mais abrangente, o hinduísmo engloba o bramanismo, a crença na "Alma Universal", Brâman; num sentido mais específico, o termo se refere ao mundo cultural e religioso, ordenado por castas, da Índia pós-budista.[3] Entre as suas raízes está a religião védica da Idade do Ferro na Índia e, como tal, o hinduísmo é citado frequentemente como a "religião mais antiga",[4] a "mais antiga tradição viva"[5] ou a "mais antiga das principais tradições existentes".[6][7][8] É formado por diferentes tradições e composto por diversos tipos, e não possui um fundador.[9] Estes tipos, sub-tradições e denominações, quando somadas, fazem do hinduísmo a terceira maior religião, depois do cristianismo e do islamismo, com aproximadamente um bilhão de fiéis, dos quais cerca de 905 milhões vivem na Índia e no Nepal.[10] Outros países com populações significativas de hinduístas são Bangladesh, Sri Lanka, Paquistão, Malásia, Singapura, ilhas Maurício, Fiji, Suriname, Guiana, Trinidad e Tobago, Reino Unido, Canadá e Estados Unidos.
O vaso corpo de escrituras do hinduísmo se divide em shruti ("revelado") e smriti ("lembrado"). Estas escrituras discutem a teologia, filosofia e a mitologia hinduísta, e fornecem informações sobre a prática do dharma (vida religiosa). Entre estes textos os Vedas e os Upanixades possuem a primazia na autoridade, importância e antiguidade. Outras escrituras importantes são os Tantras, os Ágamas, sectários, e os Puranas (AFI: [Purāṇas]), além dos épicos Maabárata (AFI: [Mahābhārata]) e Ramáiana (AFI: [Rāmāyaṇa]). O Bagavadguitá (AFI: [Bhagavad Gītā]), um tratado do Maabárata, narrado pelo deus Críxena (Krishna), costuma ser definido como um sumário dos ensinamentos espirituais dos Vedas.[11]
Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é adorado de muitas formas, representado por divindades individuais. O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira natureza de seu Ser.
A teologia hinduísta se fundamenta no culto aos avatares (manifestações corporais) da divindade suprema, Brâman. Particular destaque é dado à Trimurti - uma trindade constituída por Brama (Brahma), Xiva (Shiva) e Vixnu (Vishnu). Tradicionalmente o culto direto aos membros da Trimurti é relativamente raro - em vez disso, costumam-se cultuar avatares mais específicos e mais próximos da realidade cultural e psicológica dos praticantes, como por exemplo Críxena (Krishna), avatar de Vixnu e personagem central do Bagavadguitá.
Os hindus cultuam cerca de 330 mil divindades diferentes.[12]

Fonte: Wikipédia

domingo, 9 de janeiro de 2011

Paganismo




Paganismo é uma forma de vida e é uma religião que tem as suas raízes na pureza da infinita variedade da Natureza, venerando a Divindade Feminina e o seu sagrado Masculino em todos seus aspectos. Um ser humano não se concebe só por um ser, é preciso o lado feminino e o masculino para a criação, ninguém nasce do nada, por isso quem nasce com o sentido Pagão nasce amando naturalmente a Deusa e o Deus seu consorte.

Os Pagãos respeitam todas as pessoas e todas as formas de vida como parte de um Todo sagrado. Cada mulher e cada homem é para um Pagão, um lindo e único ser. As crianças são amadas e honradas. Os bosques, as florestas e as clareiras são o lar dos animais selvagens e das aves, que são tratadas com respeito e carinho.

O Paganismo acentua a experiência religiosa pessoal. Nós procuramos a união espiritual com a Divindade através da harmonização com as correntes da Natureza e pela exploração do nosso próprio interior. Os nossos Ritos ajudam-nos a harmonizar com os ciclos naturais das mudanças das estações e a compreende-los, por isso ocorrem nos Equinócios, Solstícios e nos Pináculos, e nas fases da Lua e do Sol.

Podem-se encontrar uma grande variedade de Tradições dentro do nosso largo espectro e isto reflecte a variedade da nossa experiência espiritual. Todo o Pagão é Politeísta por natureza; alguns veneram Deuses e Deusas, enquanto que outros concentram-se numa Força Vital, e outros ainda são devotos de um casal cósmico - Deusa e Deus.

Nós celebramos nossas Divindades, e acreditamos que cada pessoa deve encontrar o seu lar espiritual de acordo com os ditames da tranquila voz interior da sua própria alma. Também por esta razão nós respeitamos todas as religiões sinceras, e não profetizamos nem procuramos convertidos.

Muitos equívocos são propagados quanto ao real sentido da palavra "paganismo", por dicionários, enciclopédias e até mesmo por seus seguidores. Em alguns casos, o termo pagão é empregue como sinônimo de não-cristão - o que é um grande erro, pois assim se incluiriam religiões como o Judaísmo, o Islã e outras, as quais não possuem componentes distintamente "pagãos" no sentido real da palavra - ou seja, de respeito à Natureza. Em outros verbetes, um "pagão" é aquele que ainda não foi batizado no cristianismo. Em outros mais, os termos "paganismo" e "ateísmo" são confundidos, pois ateu é aquele que não crê em nada, não possui religião - bem diferente da noção de paganismo enquanto caminho religioso.

Mas quem são os pagãos? Originalmente, esse termo era empregue para diferenciar os seguidores das religiões da Terra, dos muitos deuses e deusas da Natureza. É este o sentido que adotamos quando utilizamos o termo "paganismo". Assim, costumamos nos referir às culturas pré-cristãs da Europa e das Américas (apenas como exemplos clássicos) como "culturas pagãs". Poucas pessoas hoje em dia ainda mantêm um contato direto com as tradições originais do Paganismo, daí a necessidade de se diferenciar o Paganismo original - surgido na Antigüidade - do novo paganismo, representado por diversas correntes recentes. Para que tal diferenciação seja bem clara e cristalina, muitos autores e pesquisadores optam por utilizar o termo neo-pagão, ou seja, os novos pagãos - aqueles que seguem tradições filosófico-espirituais inspiradas nos ensinamentos e valores das Antigas Religiões. Dentre estas correntes neo-pagãs, sem dúvida duas ganham destaque: a wicca e o neo-druidismo.

Cultos Afro-Brasileiras



Os cultos afro-brasileiros são sistemas de crenças herdados dos africanos, que foram trazidos como escravos para o Brasil a partir do século 16. A maior parte desses negros era proveniente da costa Oeste da África, onde predominavam dois grandes grupos: os Sudaneses e os Bantos.

Os sudaneses vêm da região do Golfo da Guiné, onde se situam hoje a Nigéria e o Benin. Pertenciam às nações Haussais, Jeje, Keto e Nagô, e foram os principais precursores do Candomblé.

Os bantos agregam as nações de Angola, Benguela, Cabinda e Congo. Dessas nações, herdamos, entre outros elementos culturais, a capoeira e a congada.

Os cultos religiosos trazidos por esses povos sincretizaram-se com o Catolicismo, dando origem aos chamados cultos


Fonte: http://www.casadobruxo.com.br/religa/afro.htm

Xamanismo




O xamanismo é um termo genericamente usado em referência a práticas etnomédicas, mágicas, religiosas (animista, primitiva) e filosóficas (metafísica), envolvendo cura, transe, metamorfose e contato direto entre corpos e espíritos de outros xamãs, de seres míticos, de animais, dos mortos, etc.

A palavra xamã vem do russo, tungue saman corresponde à práticas dos povos não budistas das regiões asiáticas eárticas especialmente a Sibéria (região centro norte da Ásia). Apesar, como assinala Mircea Eliade da especificidade dessas práticas na região (em especial as técnicas do êxtase dos tungues, Iacutes, mongóis, turco-tártaros etc.), não existe, contudo origem histórica ou geográfica para o xamanismo como conhecido hoje, tampouco algum princípio unificador. Outros nomes para sua tradução seriam feiticeiros, médico-feiticeiros, magos, curandeiros e pajés.

Antropólogos discutem ainda na definição xamanismo a experiência biopsicossocial do transe e êxtase religioso bem como as implicações sociais da definição do xamanismo como fato social, uma tradição equivalente à magia enquanto prática individualizada relacionada aos problemas e técnicas e ciência da sobrevivência cotidiana (agricultura, caça, medicina, etc.) ou ao fenômeno religioso, abstrato, coletivo, normatizador. (Emile Durkheim, Marcel Mauss)

O sacerdote do xamanismo é o xamã, que geralmente entra em transe durante rituais xamânicos, manifestando poderes incomuns, invocando espíritos, plantas etc., através de objetos rituais, do próprio corpo ou do corpo de assistentes e pacientes. A comunicação com estes aspectos sutis da vida pode se processar através de estados alterados de consciência. Estados esses alcançados através de batidas de tambor, danças e até ervas enteógenas.

O xamã é tido como um profundo conhecedor da natureza humana, tanto na parte física quanto psíquica.

Druidas


A visão tradicional mostra os druidas como sacerdotes, mas isso na verdade não é comprovado pelos textos clássicos, que os apresentam na qualidade de filósofos (embora presidissem cerimônias religiosas, o que pode soar conflitante). Se levarmos em conta que o druidismo era uma religião natural, da terra baseada no animismo, e não uma religião revelada (como o Islamismo ou o Cristianismo), os druidas assumem então o papel de diretores espirituais do ritual, conduzindo a realização dos ritos, e não de mediadores entre os deuses e o homem.

Ao contrário da ideia corrente no mundo pós-Iluminismo sobre a linearidade da vida (nascemos, envelhecemos e morremos), no druidismo como entre outras culturas da Antiguidade, a vida é um círculo ou uma espiral. O druidismo procurava buscar o equilíbrio, ligando a vida pessoal à fonte espiritual presente na Natureza, e dessa forma reconhecia oito períodos ao longo do ano sendo quatro solares (masculinos) e quatro lunares (femininos), marcados por cerimônias religiosas especiais.[carece de fontes]

A sabedoria druídica era composta de um vasto número de versos aprendidos de cor e conta-se que eram necessários cerca de 20 anos para que se completasse o ciclo de estudos dos aspirantes a druidas. Pode ter havido um centro de ensino druídico na ilha de Anglesey (Ynis Mon, emgalês), mas nada se sabe sobre o que era ensinado ali. De sua literatura oral (cânticos sagrados, fórmulas mágicas e encantamentos) nada restou, sequer em tradução. Mesmo as lendas consideradas druídicas chegaram até nós através do prisma da interpretação cristã, o que torna difícil determinar o sentido original das mesmas.

As tradições que ainda existem do que poderiam ter sido suas práticas religiosas foram conservadas no meio rural e incluem a observância do Halloween (Samhaim), rituais de colheita, plantas e animais que trazem boa ou má sorte e coisas do gênero. Todavia, mesmo tais tradições podem ter sido influenciadas pela cultura de povos vizinhos.

Religioes Animístas










O termo Animismo,designa manifestações religiosas imanente a todos os elementos do Cosmos (Sol, Lua, estrelas), a todos os elementos da natureza (rio, oceano, montanha, floresta, rocha), a todos os seres vivos (animais, fungos, vegetais) e a todos os fenômenos naturais (chuva, vento, dia, noite); é um princípio vital e pessoal, chamado de ânima, o qual apresenta significados variados


Consequentemente, todos esses elementos são passíveis de possuirem: sentimentos, emoções, vontades ou desejos e até mesmo inteligência. Resumidamente, os cultos animistas alegam que: "Todas as coisas são vivas", "Todas as coisas são conscientes", ou "Todas as coisas têm ânima".


São conhecidas como as primeiras religião da história do planeta, neste grupo encontram-se os Druidas, Celtas, Cultos Afros; Aqui colocarei um pouco de cada uma delas.